Pages
quarta-feira, 11 de julho de 2012
O mar
Grande infinito de tudo,
Deitou-se em minha cama.
Teceu-me de água e espuma
Lençóis de renda branca
Para o colchão de amar.
E tudo em volta fazia-se par,
Como uma breve ressaca de almas
De um leve pulsar no silencio
Que buscavam seus timbres
E jeito preciso de se encontrar
Os sonhos,
Imenso vão de vida
Nas teias do tempo,
Recostaram em meu leito
Desenharam em minha pele,
Tatuagem de cor e luz
Que meus olhos ainda esperam ver
Autores: Marcela Almeida e Wendel Machado
Postado por
Christine
às
15:49
2
comentários
Enviar por e-mail
Postar no blog!
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook
Quem sou
- Christine
- "Qualquer traço, linha, ponto de fuga. Um buraco de agulha ou de telha, onde chova. Qualquer pedra, passo, perna, braço. Parte de um pedaço que se mova. Qualquer fresta, furo, vão de muro, fenda, boca onde não se caiba. Qualquer vento, nuvem, flor que se imagine além de onde o céu acaba..."
Visitantes
Arquivos
Lista de Blogs
Seguidores
Além da Terra, Além do Céu
"Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver."
Carlos Drummond
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver."
Carlos Drummond