sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ser um pouco do não ser.

      Quando aprendemos a nos consolar tudo fica mais fácil. Nós sabemos que um dia fraquejamos, e caminhamos, esperando o acontecer, deixando que o tempo siga como um “Alea Jacta Est”.
        A minha vida começa a percorrer o seu rumo, a sua música. O destino, que é um traço perfeito, laça em meu rosto, abraça-me suavemente, enquanto acompanho essa estrada de carro.
E há quem diga sobre o tempo que nunca mais voltará e que algumas pessoas também se vão, e que infelizmente algumas delas ficam largadas em um canto, num beco qualquer.
Existem aqueles que sofrem os danos e são consolados com o breve e forte vento, indicando o cabelo para apenas uma direção.
        Eu sou daqueles que se perdem observando o caminho, contando os passos para chegar finalmente em casa, tomar o velho café e ler um bom livro.
 Não se pode ficar triste com o que já foi, é só fechar os olhos e “pular da pedra mais alta”.

“A gente ( e quando eu digo,' a gente',quero dizer 'eu') tem que parar com essa mania de se apegar às coisas que nos fazem infelizes,porque Guimarães Rosa tem toda razão: "Infelicidade é uma questão de prefixo" e é tão simples eliminar um prefixo ... Quando eu falo pra não se apegar às coisas que nos fazem infelizes,quero dizer, TODAS as coisas.”
– Tamires Santana’

           Não podemos nos apegar ao tempo, nos momentos e nem nas circunstancias, porque se deixarmos eles nos dominar, quando menos esperarmos, de algum modo ficaremos infelizes.
         Vou dar braçadas nesse mar, mudando as coisas para que eu possa mudar através de cada ação, nadando contra todas as minhas vontades.
...E um dia, algo que queria ser agora sou, e tudo isso pra mim mostrou. Mostrou muita coisa! 

0 comentários:

Postar um comentário

Caros colegas,
A Caixa de Verdades agradeçe seu comentário. Espero que tenham feito uma boa viagem e até a próxima!
Obrigado,
:)